O CRESCIMENTO DA ANIMAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO XXI - PARTE 8

O crescimento do mercado da animação no Brasil  sofreu um grande impulso com o aumento do número de canais  de TV e do impulso oferecido pelas “cotas” brasileiras na TV por assinatura, que traduzimos por uma maior demanda por animações seriadas nacionais, nos canais de  TV por assinatura, Tv’s aberta,  além do  cinema,  VoD, games, e aplicações  corporativas.

Além disso, a hegemonia dos grandes estúdios internacionais voltados para a produção de longas-metragens de animação, acabou induzindo  as produtoras independentes nacionais a se voltarem para o mercado de séries animadas para a TV, com menores barreiras à entrada.

O grande potencial de desenvolvimento da animação brasileira já havia sido identificado em estudo publicado pelo BNDES em 2014 (GAMA, 2014), que se apoiou em análises teóricas e em alguns números referentes ao mercado mundial de animação para avaliar estratégias de inserção internacional do Brasil nessa indústria.

Porém, existem várias limitações que atrapalham chegar a uma estimativa mais aproximada de valores do quanto realmente o brasileiro consumiu de animações no Brasil (TV aberta, horários, pacotes nas TV por assinatura, bilheteria de cinemas, produção em games, espaços publicitários com animação etc).

Uma outra limitação identificada foi o segmento de licenciamento de direitos derivados de animações para produtos e serviços de outros mercados, que contribui sobremaneira para resolver a equação financeira dos estúdios produtores de animação.

FONTE: O MERCADO CONSUMIDOR DE ANIMAÇÃO NO BRASIL – por Diego Nyko e Patrícia Zendron

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Comentários (1)

NESTABLO RAMOS NETO

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Essas "cotas" foram primordiais para ajudar na produção nacional e na exibição da mesma. Sem isso, creio que teria sido bem difícil filmes e séries animadas brasileiras desfrutarem hoje desse reconhecimento. Mas ainda temos chão pela frente.

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